Em sessão de Conselho do Ministério Público Federal, suprocuradora reclama de serviço de motorista da PGR: “pedi um uber”

Subprocuradora-geral reclamou do serviço de transporte da Procuradoria Geral da República

A subprocuradora-geral Elizete Ramos, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público Federal ocorrida nesta terça-feira, reclamou do serviço de motoristas da Procuradoria Geral da República.

A conselheira, inicialmente, ressaltou ter perdido seu motorista ‘por causa de férias’. “Foram dados três meses de férias direto pra ele, eu não entendo bem como que a Administração dá 03 meses de férias para um motorista e não reverte isso”, disse.

Em seguida, ela relatou problemas ao marcar com um motorista para buscá-la.

“Eu marquei com um motorista para me buscar às 8h30 da manhã em casa. Deu 8h30 e nada. Eu liguei para o serviço de transporte e fui informada que não tinha motorista. Aí eu fiquei brava. Imediatamente, pedi um Uber. ‘Ah, mas subprocurador não pode andar de uber?’ Claro que pode, né. A gente pode”, disse.

Ao fazer ponderações sobre o caso, o procurador geral da república, Augusto Aras, justificou que a ausência de motoristas se deve à não realização de concursos para motoristas.

Ele pontuou, ainda, que tentaria viabilizar “o quanto antes” o concurso para novos motoristas, pois não poderia pensar em sugerir que os procuradores gerais fossem transportados por uber, táxi ou qualquer outro serviço.

“Eu vou pedir à SG que avalie a possibilidade – e até não sei como seria feito isso agora – mas para fazermos o quanto antes o concurso para novos motoristas, porque eu não posso pensar que eu vou sugerir aqui que os colegas que são procuradores gerais sejam transportados por Uber, ou por táxi, ou por qualquer outro serviço de
natureza distinta daquele da administração pública, ante todas as garantias e prerrogativas da carreira”, disse.

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