Governo de transição de Lula quer restringir a atuação da Polícia Rodoviária Federal

Na avaliação do grupo, portarias que permitiram a atuação da PRF em operações extrapolaram as atribuições corporação
Reprodução

Folha e G1 informam, nesta quinta-feira (01), que o grupo de Justiça e Segurança Pública do governo de transição proporá a revogação de dispositivos que ampliaram os poderes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em 2019, o Ministério da Justiça e Segurança Pública – até então sob o comando de Sérgio Moro – editou uma portaria que autorizava a PRF a atuar em operações conjuntas e a cumprir mandados de busca e apreensão.

Em 2021, uma nova portaria foi editada sob a gestão de André Mendonça, atual ministro do Supremo Tribunal Federal. A autorização, no entanto, foi mantida.

As ações da Polícia Rodoviária Federal estiveram no centro das discussões em 2022, sobretudo após a operação na Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio de Janeiro, que resultou em diversas mortes. Após o episódio, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou Ação Civil Pública com o propósito de retirar a corporação de operações em comunidades.

À Globo News, Carol Proner, integrante do grupo de Justiça e Segurança Pública do governo de transição, afirmou que a PRF foi politizada durante o governo de Jair Bolsonaro.

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