Tese defensiva: Ministério Público e polícia não podem escolher quais provas ou elementos de informação interessam à defesa

Para Fachin, se acusação teve amplo acesso aos elementos apreendidos, a mesma oportunidade deve ser garantida à defesa
Foto: Rafael Luz / STJ

Fachin na Reclamação 55457/SP:

  • “Primeiramente, a meu ver, não cabe à autoridade judicial ou ao Ministério Público selecionar quais das provas colhidas, incorporadas aos autos referentes aos fatos objeto de investigação são ou não úteis ao desenvolvimento da estratégia defensiva no trâmite da ação penal.

  • Como os órgãos incumbidos da investigação e da acusação tiveram amplo acesso aos elementos apreendidos e selecionaram aqueles que, relacionados ao caso, seriam úteis para o oferecimento da denúncia, entendo, em razão da paridade de armas e do princípio da comunhão da prova que deve ser concedida à defesa idêntica oportunidade a fim de que ela própria possa verificar os eventuais dados probatórios que possam ser utilizados em seu benefício.”

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